O sonho de estudar fora do Brasil não é nenhum despropósito. Antes de conhecer diferentes culturas e lugares, existe o objetivo profissional de criar redes globais de contatos e manter a competitividade no longo prazo. É uma estratégia de carreira.
Essa vontade de cruzar fronteiras para dar um up na vida profissional não para de crescer. É o que mostram os dados do setor. No comparativo com o período pré-pandemia, a procura de brasileiros interessados em fazer um intercâmbio cresceu cerca de 30% em 2022, de acordo com a consultoria especializada em educação internacional STB (Student Travel Bureau).
Diversos fatores impulsionam o desejo de estudar fora. O principal envolve a possibilidade de ser remunerado em euro e dólar, moedas fortes e mais valorizadas do que o real. Além disso tem a própria internacionalização da carreira, que no atual cenário econômico é particularmente atraente para os mais jovens.
O problema é a falta de grana para realizar o sonho. Seja para curso de idiomas, ensino médio (high school), graduação e pós-graduação (MBA, especialização, mestrado, doutorado), muitas pessoas esbarram no orçamento. Como as bolsas de estudo não são abundantes, estudar no exterior costuma requerer muito sacrifício financeiro.
A boa notícia é que existe uma modalidade de empréstimo em que o estudante não precisa se endividar até o pescoço para fazer um intercâmbio. É o empréstimo com garantia de imóvel!
Quanto se gasta para estudar no exterior
Dados da fintech de transferências internacionais Wise indicam que Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália encabeçam o ranking dos países onde os brasileiros mais gastaram dinheiro com estudos entre março de 2022 e março de 2023.
Em média, o brasileiro gasta 21,5 mil libras (R$ 137,9 mil, sem contar o IOF) por ano nos EUA, seguidos de 15,2 mil libras (R$ 97,3 mil) na Nova Zelândia e 12,6 mil libras (R$ 81 mil) na Austrália. Os valores são calculados em libras porque a Wise é uma fintech do Reino Unido.
O dinheiro é gasto em taxas de matrícula, alojamento, alimentação e outras despesas de vida em um país estrangeiro.
Na hora de planejar, muita gente se assusta com o montante envolvido no projeto. E acaba por desistir do intercâmbio para não se endividar.
Mas é aqui que o empréstimo com garantia de imóvel se mostra uma escolha inteligente. Com taxas de juros acessíveis, proporcionando mais economia a longo prazo, a garantia do imóvel oferece acesso a uma quantia de dinheiro expressiva e suficiente para cobrir desde taxas de matrícula e mensalidades até os extras que podem surgir durante o intercâmbio.
Os prazos de pagamento oferecem flexibilidade, com parcelas adaptadas à realidade financeira. A personalização das condições do empréstimo é o toque especial, afinal, cada jornada é única.
Ao escolher o crédito com garantia de imóvel, a pessoa não apenas financia sua educação, mas também demonstra comprometimento e estabilidade financeira. É a oportunidade de investir no futuro profissional com uma base sólida.
Como funciona o empréstimo com garantia de imóvel
Para utilizar um imóvel residencial ou comercial como garantia, é necessário passar por uma análise de crédito e registrar o contrato em cartório. A quantia emprestada pela instituição financeira é limitada a 50% do valor do bem.
Enquanto a dívida não é quitada, o bem permanece em nome do banco (é o que se chama de alienação fiduciária). Mas atenção: você continua usufruindo do imóvel, seja para morar ou alugar.
Após quitar o empréstimo, é necessário atualizar a informação junto ao registro de imóvel e no documento do bem alienado. O bem permanece sob propriedade do tomador do empréstimo – como sempre ficou.
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