O cenário econômico brasileiro, caracterizado por diversos entraves à obtenção de um financiamento seguro, fez com que os consumidores “descobrissem” o empréstimo com garantia de imóvel — também conhecido como home equity. Em menos de cinco anos, essa modalidade de crédito registrou um crescimento de quase 300%.
No primeiro semestre de 2024, os empréstimos via home equity no País somavam R$ 4,6 bilhões. No mesmo período de 2020, o valor era quase três vezes menor, cerca de R$ 1,6 bilhão. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que projeta uma expansão ainda maior nos próximos anos.
🚀 Em alta: crédito com garantia de imóvel cresce no Brasil
Confira a evolução no volume de dinheiro emprestado na modalidade de home equity, sempre no primeiro semestre de cada ano:
- 2020: R$ 1,57 bilhão
- 2021: R$ 2,36 bilhões
- 2022: R$ 2,96 bilhões
- 2023: R$ 3,20 bilhões
- 2024: R$ 4,65 bilhões
🔎 Fonte: Abecip
Home equity x hipoteca
O empréstimo com garantia de imóvel via alienação fiduciária pode ser utilizado para diversos fins. Os mais comuns são: quitar dívidas com taxas de juros mais elevadas; financiar reformas; abrir uma empresa; bancar um curso no exterior; adquirir outros imóveis; custear projetos pessoais, como viagens e festas; e usar como reserva de emergência para despesas médicas ou outros gastos imprevistos.
Embora já esteja disponível no Brasil há mais de duas décadas, a modalidade era pouco disseminada pelas instituições de crédito. Mas por que o home equity não é tão popular?
Em primeiro lugar, pela falta de informação. “Muita gente ainda não conhece essa opção. É de 2020 para cá que os bancos começam a ter maior interesse em oferecer essa linha [do home equity], ao mesmo tempo que as pessoas buscam alternativas”, explicou o presidente da Abecip, Sandro Gamba, em entrevista à revista Veja.
Outro fator que gerava resistência em relação ao crédito com imóvel de garantia via alienação fiduciária era a frequente confusão com a hipoteca. Com medo de perder o imóvel para o banco, possíveis candidatos a empréstimos nem cogitavam recorrer à modalidade.
A questão é que existe uma diferença entre a hipoteca e o home equity (alienação fiduciária) – como explicamos em outro post do Blog da OXY.
Além disso, no Brasil o risco de perder o imóvel é baixíssimo – pois as instituições financeiras não têm interesse em ficar com o imóvel. Na verdade, o imóvel colocado como garantia serve apenas como segurança jurídica para garantir que o mutuário vá honrar seu compromisso. Prova disso é que, mesmo durante o período de quitação da dívida,o imóvel continua sendo seu, para morar ou alugar.
Em resumo: é falsa a ideia de que vincular o imóvel a um empréstimo é ruim. Na verdade, é justamente essa característica que possibilita “os benefícios do crédito com garantia – como taxa de juros competitivas e prazos longos de pagamento – para uma vida financeira mais equilibrada e longe dos juros abusivos”, explica Luis Felipe Carchedi, CEO da OXY Companhia Hipotecária.
Baixa taxa de juros é a principal vantagem
É a segurança da operação que permite ao home equity oferecer condições atraentes em comparação com outras modalidades de empréstimo. A principal delas é a taxa de juros, em torno de 12% a 18% ao ano, segundo o Banco Central.
E isso é bom? É ótimo! A título de comparação, apenas o crédito consignado se aproxima desse índice, chegando a 23%. Já no crédito pessoal os juros são de 88%, enquanto no cheque especial ficam em 135%, e, no cartão de crédito, alcançam proibitivos 430%.
Ou seja, os juros do empréstimo com garantia de imóvel são, de longe, os mais baixos do mercado.
Outros benefícios do empréstimo com garantia de imóvel
Os prazos e valores do home equity também são melhores na comparação com outros tipos de empréstimo, e é por isso também que a modalidade cresce. O período para quitação da dívida pode chegar a 20 anos. Já o dinheiro emprestado pode superar metade do valor do imóvel usado na garantia.
Além disso, com a recente regulamentação do Marco Legal das Garantias pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o consumidor pode utilizar o mesmo bem em empréstimos simultâneos. Antes, essa extensão até era possível — em teoria. Na prática, sem amparo jurídico, poucos registradores se sentiam seguros para executar as operações.
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O crescimento do home equity reflete não apenas a busca por condições financeiras mais vantajosas, mas também uma maior conscientização sobre a segurança e a flexibilidade desse modelo de crédito.
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