A nova fonte de crédito que atrai pequenas incorporadoras

Com a queda da poupança, pequenas incorporadoras encontram no crédito alternativo uma rota para construir

Com a poupança em queda e os juros nas alturas, financiar a construção civil não tem sido fácil no Brasil. Uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas, divulgada em junho de 2025, constatou que apenas 37,6% das empresas conseguiram financiamento nos últimos 12 meses.

O estudo foi realizado com 638 empresas do setor da construção civil. Cerca de 9% tentou, mas não obteve crédito. O restante (53,4%) nem sequer tentou, seja por não se enquadrar nos critérios ou por considerar a burocracia proibitiva.

As pequenas incorporadoras são as que mais sofrem nesse cenário. Mesmo com conhecimento técnico, projetos viáveis e demanda comprovada, os pequenos empresários (construtores, engenheiros, empreendedores) geralmente operam abaixo do faturamento exigido pelos grandes bancos ou não oferecem um portfólio de projetos que justifique o interesse do mercado de capitais.

Sem alternativas, eles recorrem ao autofinanciamento, vendem unidades a preço de custo para levantar caixa ou simplesmente paralisam as obras – enquanto, na outra ponta, incorporadoras de grande porte seguem acessando CRIs, fundos imobiliários e debêntures incentivadas com razoável facilidade.

Conheça a nova fonte de crédito que atrai pequenas incorporadoras
Na escassez de crédito, surge uma nova fonte de capital para pequenas incorporadoras. Crédito: CBIC

Essa desigualdade no acesso ao crédito tem efeitos concretos para as pequenas incorporadoras:

  • Seus empreendimentos se arrastam, encarecidos pela lentidão do capital – que entra aos poucos.
  • Para conseguir fôlego financeiro, muitos se veem obrigados a vender unidades com grandes descontos, comprometendo a margem de lucro.
  • E, quando os atrasos se acumulam, o risco de descumprimento cresce – pressionando investidores e afetando a confiança no setor.

Alternativa para pequenas incorporadoras

Historicamente, o crédito para a construção civil no Brasil dependeu fortemente da poupança. Esses recursos, canalizados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), eram usados como funding tanto pelo consumidor final quanto pelas incorporadoras.

Mas esse modelo está em crise.

Desde 2021, a caderneta de poupança perde mais recursos do que ganha. A consequência é menos dinheiro (e mais dificuldade) para o financiamento de obras.

Nesse vácuo, uma nova geração de empresas financeiras tem avançado com modelos de financiamento mais ágeis e personalizados. Uma delas é a Oxy, que lançou uma linha de crédito exclusiva para pequenos incorporadores.

“Queremos usar nossa experiência e reconhecimento como empresa especialista em crédito com garantia de imóvel para destravar capital para esse segmento tão importante da construção civil, que é o das pequenas incorporadoras”, diz Luis Felipe Carchedi, CEO da Oxy.

A nova linha de crédito, chamada de Oxy Constrói, traz muitas vantagens. A taxa de juros é a partir de 1,45% ao mês + IPCA. As condições de pagamento também são flexíveis. O prazo mínimo é de 36 meses (sob análise e enquadramento de fluxo).

Já o financiamento pode cobrir até 80% do empreendimento — desde que a soma não ultrapasse R$ 5 milhões. O desembolso é feito conforme a evolução da obra, que deve estar nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País.

Ao contrário dos bancos tradicionais, a Oxy usa tecnologia, análise de fluxo de caixa e gestão de risco segmentada para avaliar projetos. Em vez de exigir garantias pesadas, ela estrutura o financiamento com base na viabilidade do empreendimento e na capacidade técnica do empresário.

Para empresários que, até pouco tempo, davam de cara na porta dos grandes bancos, soluções como a da Oxy são mais do que bem-vindas ou necessárias. São essenciais.

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