Como evitar dívidas: o combate ao endividamento

Neste post, damos algumas ideias para evitar o endividamento, combater o estresse financeiro e entender suas consequências

“Meu pé quebrou!”
“Você não recebeu o meu cheque?”
“Meu cachorro morreu!”

Essas são apenas algumas das desculpas dadas pela protagonista da comédia Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (2009) para enrolar seu gerente bancário. Embora bastante divertido, o filme romantiza o consumo desenfreado – uma realidade distante da maioria das famílias brasileiras.

Na vida real, entrar no “modo Becky” pode levar ao estresse financeiro. Trata-se da condição em que alguém convive com preocupações persistentes e incertezas em relação ao dinheiro. Os prejuízos não ficam restritos ao bolso, com impacto direto na saúde mental e nas relações interpessoais.

A seguir, damos algumas ideias para evitar dívidas, combater o estresse financeiro e entender suas consequências.

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom. Imagem: divulgação.

O peso da questão financeira

Elaborada com dados de 2022, uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) constatou que 56,1% da população percebe o endividamento como um motivo de estresse na família. Além disso, 71% dos entrevistados disseram viver sobrecarregados por questões financeiras há mais de um ano.

Não dá pra dizer que todas essas pessoas vivem no mundo (nada) encantado de Becky Bloom. Às vezes, o endividamento é provocado por eventos que fogem do nosso controle, como um problema de saúde, uma obra emergencial em casa ou a perda do emprego.

Também é possível que ele seja consequência de decisões equivocadas – inclusive provocadas por terceiros. Independentemente do motivo, o fato é que a questão financeira tem uma influência enorme sobre você.

Consequências do estresse financeiro

O estresse financeiro tem sintomas semelhantes a uma crise de ansiedade. É comum a pessoa cancelar compromissos e até evitar os amigos pelo fato de não querer se expor, sentindo vergonha e constrangimento frente a essa situação. Raiva, frustração e desesperança em relação ao futuro também são indicativos de que alguém possa estar sendo afetado pelo acúmulo de dívidas.

Como se não bastassem os prejuízos financeiros, essa situação ainda pode ter outros impactos negativos. Os principais são:

Problemas de saúde – Pressão alta, problemas cardíacos, dores gastrointestinais, insônia, oscilações de peso… Esses são alguns dos danos à saúde física que podem surgir em decorrência do estresse financeiro. Além disso, a dificuldade em lidar com as finanças provoca sentimentos de impotência e baixa autoestima, desencadeando crises de ansiedade, depressão e outras complicações associadas à saúde mental.

Desgaste nas relações pessoais – É muito comum que o endividamento cause tensões nos relacionamentos, especialmente entre parceiros e familiares.

Queda de rendimento no trabalho – A preocupação constante com as finanças acaba tirando a concentração e reduzindo a produtividade. Essa é uma situação particularmente delicada, pois pode se transformar em uma bola de neve: perdendo o emprego, a pessoa fica sem renda, e por consequência, corre maior risco de endividamento e estresse.

Limitação de escolhas – Há quem considere esse o menor dos problemas, mas certamente não é legal restringir opções e abrir mão de oportunidades. E é exatamente isso o que acontece em caso de endividamento: ele impede o acesso a alguns cuidados de saúde, educação de qualidade, entretenimento e outras atividades que contribuem para o bem-estar geral e a qualidade de vida.

4 estratégias para evitar dívidas (e o estresse)

Como vimos, o estresse pelo endividamento pode ter grande impacto na nossa vida. Superar esse desafio requer foco e organização. Selecionamos algumas estratégias que podem ajudar:

  1. Se você se sente sobrecarregado pelo estresse financeiro, a primeira coisa a fazer é aprender a controlar seus sentimentos. A ansiedade tende a aniquilar nosso autocontrole e a capacidade de buscar soluções. Uma conta bancária a descoberto, uma dívida no cartão, uma compra futura? Entender quais são suas preocupações ajuda a decidir quais questões encarar primeiro sem desistir diante do primeiro obstáculo.
  1. Não fique com vergonha de buscar apoio. No âmbito profissional, um especialista em finanças ou um psicólogo (ou talvez ambos) podem dar uma melhor dimensão do problema. No pessoal, é importante que seus familiares estejam a par da situação – além de ter uma visão menos “embaçada” pelo estresse, talvez eles possam dividir algumas despesas!
  1. Criar um planejamento financeiro realista é o único meio de evitar futuras situações de estresse. É importante revisar o seu orçamento e cortar alguns supérfluos, mesmo que temporariamente.
  1. Hoje em dia, não é só quem vai cursar uma faculdade de Economia que precisa aprender sobre investimentos e gestão orçamentária. Ter conhecimento básico sobre investimentos ajuda você a tomar decisões mais fundamentadas. E nem é preciso investir muito: existem ótimos livros sobre educação financeira à disposição, com linguagem acessível até para quem tem afinidade zero com economia!

Dica extra

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